by Max Barry

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Region: Novo Brasil

Repes wrote:Milhares protestam em Ominigrado e exigem que a autocracia renuncie ao seu status e aceite a Declaração de Direitos Repeseana
Populares também pedem a reintegração da conselho imperial composto desta vez por cidadãos eleitos, a libertação de seus integrantes anteriores e o perdão ao duque Vladimir X conhecido por defender um sistema imperial democrático.

Dezenas de milhares de pessoas tomaram as ruas de Ominigrado nesta terça, vestidos de preto pedindo que a Kraldzerina, Maria IV, aceite as demandas.
A manifestação ocorre semanas depois de ela ter suspendido o conselho imperial e acusado seus membros de conspiração sem quaisquer provas - considerado como o estopim e impulsionado por críticos exilados no exterior que se tornam mais populares entre os jovens repeseanos que burlam as restrições impostas pela autocracia a mídia nacional.
O governo, no entanto, recusa-se a anular o decreto e atender as exigências do que considera "terroristas jovens" ordenando uma forte repressão sem armas letais aos movimentos, uma resposta padrão aos protestos recentes, os mais violentos em décadas.

Alguns manifestantes carregavam cravos e outros tinham cartazes dizendo "Não atirem, somos repeseanos", numa tentativa de evitar uma nova repressão violenta, como ocorreu com bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha em frente ao palácio imperial, no centro da cidade.
Por causa da multidão, algumas pessoas chegaram a desmaiar, por causa das temperaturas superiores a 30ºC, enquanto outros passavam água e ventiladores entre si, no Kolomenskoye(parque), enquanto marchavam rumo aos prédios do governo.

Conteúdo básico dos Direitos propostos:

Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade imperial para suspender as leis ou seu cumprimento.
Que, do mesmo modo, é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade imperial para dispensar as leis ou o seu cumprimento, como anteriormente se tem verificado, por meio de uma usurpação notória.
Que é ilegal toda cobrança de impostos para a Coroa sem o concurso do Conselho, sob pretexto de prerrogativa, ou em época e modo diferentes dos designados por ele próprio.
Que os súditos tem direitos de apresentar petições a Kraldzerina, sendo ilegais as prisões vexações de qualquer espécie que sofram por esta causa.
Que o ato de levantar e manter dentro do país um exército em tempo de paz é contrário a lei, se não proceder autorização do Conselho.
Que devem ser livres as eleições dos membros do Conselho.
Que os discursos pronunciados nos debates do Conselho não devem ser examinados senão por ele mesmo, e não em outro Tribunal.
Que não se exigirão fianças exorbitantes, impostos excessivos, nem se imporão penas muito severas.
Que são contrárias às leis, e, portanto, nulas, todas as doações ou promessas de doação do produto de multa ou de confisco infligidos a pessoas que não tenham sido antes julgadas e condenadas.
Que é indispensável convocar com frequência o Conselho para satisfazer os agravos, assim como para corrigir, afirmar e conservar as leis.

Maria IV declara em uma reunião privada com nobres que prefere usar a máxima extensão de seus poderes contra os manifestantes do que abrir mão da autocracia mantida por suas antepassadas!
A conversa vazada de forma anônima inflamou ainda mais os protestos que agora exigem a abdicação da Kraldzerina, a abolição do regime autocrático com a imposição da Carta de Direitos Repeseana

Maria IV descartou fazer quaisquer concessões aos manifestantes que tomam as ruas da cidade. Segundo a líder, acatar as demandas dos manifestantes frente à escalada de violência só "deixaria a situação pior".

— Eu disse em várias ocasiões que a violência não nos dará a solução. A violência só tratará mais violência — disse, durante uma entrevista coletiva. — Fazer concessões apenas devido à escalada de violência somente deixará a situação pior. Violência só causa mais violência.
A autocracia é o que nos manteve unidos e prósperos por séculos e não deixaremos que forças políticas há muito banidas incentivem nosso povo a se rebelar pela causa mais errada de todas!
Repes é um país unido e por tal eu rogo aos jovens que abandonem suas motivações traiçoeiras fomentadas por mentes maquiavélicas e retornem ao seio de suas famílias... como sua soberana e mãe não deixarei que sejam manipulados!

A soberana anunciou que irá convocar um estado de exceção imperial caso as manifestações não cessem.
Na prática o ato transferirá todo o poder de polícia ás mãos do exército imperial que poderá realizar detenções e uso de armas letais caso necessário.

Arauto de Adenas
Il piombo della libertà

Editorial | Não haverá Auto-crítica na Autocracia

ADENAS, Znatsnaz - O AA tem orgulho de ser o único jornal znalote totalmente independente para criticar abertamente, sem ressalva de patrocinadores. Essa liberdade vem de uma posição forte de não aceitar patrocínio de bancos nacionais, nem UBZ, nem Crédit-Znalott, nem Banco Real de Adenas.

É assim que em parceria com A voz do povo repeseano e colaboração de um whistleblower exilado em Magna atlantica se lança nesta edição uma série de notícias a respeito do complô da monarquia repeseana em conluio com a União de Bancos de Znatsnaz na criação do Novyybank-UBZ.

A luz que será lançada sobre os fatos que convergiram para o investimento privado astronômico znalote em Repes expõe as chagas de uma sonora ofensa aos valores tão quistos pela sociedade znalote.

1) Alto-Partes: As negociações para aquisição de uma sede do novo banco znalote-repesiano foram tratadas diretamente entre Nataniel Ruberscutum, Argentário-Mor da Tábula Regente de Lingotts que administra a UBZ, e a Monarca Maria IV de Repes no Palácio da Kraldzerina. Segundo trechos curtos de uma escuta ambiental logo à primeira reunião Nataniel inqueriu a Imperatriz sobre a origem dos tesouros que depositaria no banco e assegurou que os cofres térnios seriam trazidos à Ominigrado para mantê-los ali, a qual a Imperatriz textualmente se referiu à riquezas obtidas da "exploração de seu povo".

2) Documentado: Em documentos vazados por nosso whistleblower em colaboração com A voz do povo repeseano nós vimos relatórios que informam a necessidade de que a atenção do povo fosse aplacada. Esses relatórios foram assinados por um departamento da União de Bancos de Znatsnaz conhecido por realizar naquele cartel as operações de inteligência financeira, e ali foi sugerido que o banco znalote com sede em Primaterna realizasse o financiamento de doações públicas da Casa Imperial para a população. Fato público e notório foi que tal política ocorreu e bilhões foram distribuídos pela Coroa.

A UBZ em sentido claro como a luz do sol, como se provará na coleção de documentos vazados nesta edição, agiu financiando a Autocracia e promovendo através da lubrificação monetária das engrenagens da tirania a opressão social da população nativa. Diante dos fatos é imperioso que o Estado de Znatsnaz obrigue que esta instituição se submeta à auditoria para que seja avaliado o comprometimento de suas autoridades neste escândalo.

O Arauto de Adenas permanecerá como um jornal independente, agindo como a consciência nacional, para que o cidadão znalote seja bem informado.

Pelos Editores.

Repes, Venardia, and Nova brazilis

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